SOLIDÃO...

Solidão.
Passei esses dias pensando nisso, vivendo isso, vendo e sentindo o gosto disso.
Sumi um pouco do blog e de todos os outros lugares, mas como todas as minhas crises, essa foi mais uma, de outras...que vem e vai. Mais uma crise, que vem para confundir, para trazer a duvida, se são crises de solidão em meio a todo o resto, ou se é ao contrário.
Esses dias me serviram para pensar, pensar em muita coisa e ao mesmo tempo pensar em nada.
Já estou saindo do foco, antes mesmo de começar, mas ok, essa sou eu.
Solidão baby.....solidão.
Mais do que um prato que se come frio, esse é um prato amargo e infindável, que se come sozinho. É uma cruz que foge daquela regra de que cada um carrega uma cruz do tamanho que pode carregar, que aguenta.
Não sei até onde isso vai, ou onde deixa de ser teórico e passa a ser prático. Só sei que a longo prazo isso cansa, isso cansa e dói.
Não é só a solidão literal, de estar sozinha em um lugar, não é só o físico, porque de tudo isso, o sentido físico disso é o que menos importa. Falo da coisa toda, de se sentir sozinha em espaço físico, de se sentir sozinha nas idéias, nas palavras, nos conceitos, nos ideais...
As vezes é como ser um soldado sozinho, pisando em território inimigo, atmosfera hostil, sem a menor chance de interação, com nada, nem com ninguem...aniquilação declarada. E as vezes é um lapso repentino, como se fosse aquele típico ser humano estraga prazer que aparece em um momento bom, para te fazer lembrar de coisas ruins.
Nessa terra de solidão, inconstância é a lei. Isso não tem começo, não tem final, não tem parâmetros......
Seria muito útil, se fosse controlável, se desse para medir, calcular, e fazer um estudo com índices e porcentagens, até chegar a algum resultado que servisse para alguma coisa.
Solidão é só mais uma coisa negligenciada pela maioria das pessoas, seja por querer, ou sem querer. É só mais uma transparência no mundo, não é interessante e não tem nada de bom.
No máximo, cria uma reclusão que rende alguns momentos de reflexão, e talvez isso forme algo propício para gerar idéias que sejam aproveitaveis em algum lugar. Ainda, que de tudo isso, saia algo bom, é um preço muito alto a se pagar.
A solidão é morbida, é anônima e corrói..... é o dia cinza que atrapalha curtir a praia, o dia cinza que ninguem gosta, pouco atraente, desestimulante. É uma "subvida" que toma o controle de tempos em tempos, e faz tudo ficar diferente, desagradavelmente diferente.
E no meio disso , no meio dessa "subvida", tem gente, gente que vive isso a sua maneira, as vezes escandalizando para desabafar, as vezes aguentando calado. Cada um segue driblando isso do jeito que pode, transformando num martírio, numa doença, ou apertando o botão do foda-se e criando sua propria disneylandia oculta.
O estereotipo de quem se sente sozinho, é qualquer um que não seja aquilo que todo mundo quer ser, qualquer um que seja sinônimo de exclusão. Segundo a tradição, os solitários são anormais com óculos fundo de garrafa e ar esquisofrênico, são pessoas estranhas, que não se encaixam nos moldes impostos... gente com problema.
As pessoas associam a imagem de uma pessoa que sente solidão, com o rejeitado problematico que tem deficiência social, que respira sindromes e conspirações.
Mas ao contrário da lenda, ela não é exclusividade dos excluídos ou dos diferentes, ou dos esquisitos, ela é como uma virose que atinge quem tiver "imunidade baixa".
Ela está ai, para apertar, para jogar na cara, para por para baixo, para infernizar...
Ela está ai, complexa, difícil de explicar, difícil de entender e difícil de sentir.
É a versão podre da tal florzinha do campo, que nasce sem ninguem plantar.É aquela espinha purulenta na ponta do nariz que todos repudiam.



Ao som: Lacuna Coil - Closer

CRESCER........

Eu lembro perfeitamente de quando eu ouvia a minha mãe dizendo aquele famoso bordão de "gente grande"...: Quando você crescer você vai entender !
Eu também lembro o quanto ouvir isso me deixava contrariada, não sei se pelo fato de soar como " não posso te explicar porque você é uma pirralha ", ou pela vontade de crescer logo.
Eu achava que dizer esse famoso bordão, era uma mania de pessoas mais velhas, quando elas não queriam explicar alguma coisa, por preguiça ou falta de tempo. Foram muitas as vezes que eu ouvi isso da minha mãe. E a cada vez, eu só queria poder crescer para saber se realmente eu só entenderia um determinado assunto depois de crescer. O que eu não imaginava é que aquela "frase chata de adulto", era apenas uma resposta sensata quando realmente percebia-se que ainda era cedo para aquilo ser compreendido. Com o passar do tempo a minha mãe parou de me dizer o "glorioso bordão". As coisas foram mudando, mudando e mudando...como o tempo passa rápido !
Você não percebe o tempo passando. O tempo físico é perceptível, as horas, dias, semanas, meses...o tempo marcado pelo relógio e pelo calendário... esse tempo é notável. Mas o tempo em relação ao desenvolvimento como ser humano, o tempo de amadurecimento, de formar uma identidade... esse tempo passa desapercebido.
Pois é, o tempo passou e eu cresci. E agora, hora ou outra, eu me pego dizendo para alguns colegas adolescentes, aquele mesmo bordão, o mesmo bordão que eu escutava a minha mãe dizer. Eu não me lembro exatamente quando foi a minha estréia, mas lembro que foi muito estranho dizer isso para alguém ! Pela primeira vez eu entendi aquilo, eu entendi o real significado de dizer aquilo já sendo alguém mais velho. Foi memorável ver a reação que ouvir isso causa, pois era aquela mesma reação que eu tinha.
Agora, daqui dos altos, não tão altos, dos meus 22 anos... eu percebo o quanto as coisas são diferentes, quando você tem "mais dias vividos". O engraçado, é que ao mesmo tempo que as coisas são diferentes, outras coisas continuam sendo iguais. De vez em quando eu me pego fazendo ""adolescentices"", coisas que eu faço de forma meio involuntária... mas que agora eu consigo ter noção de que aquilo é equivocado. É como continuar sendo alguém e ao mesmo tempo adquirir uma identidade nova, que vai tomando espaço aos poucos, mas a antiga continua ali guardada, e as vezes vem dar um olá.
Eu não sei se existem meios certos de se passar por isso... ou pelo menos, meios mais eficazes. Não sei o quanto isso deveria durar, e nem como deveria ser. Bom, eu só posso falar por mim. É muito estranho observar isso, observar isso ano após ano. Estranho e engraçado. Quando você cresce você pode ver tudo, justamente por aquela perspectiva que antes era desconhecida para você.
Eu penso nos meus dias de adolescente e as vezes não entendo como coisas tão simples podiam se tornar tempestades de vento e tirar tudo do lugar. É engraçado... é como se agora eu não entendesse quem eu era antes, e antes eu não entendesse quem eu sou agora. Antes eu não conhecia esse alguém de hoje, e hoje é difícil reconhecer aquele alguém de antes.
As vezes isso me assusta um pouco, é esquisito pensar em um tempo que já passou mas que não é tão distante assim...poder rever tudo em um ângulo diferente. E ao mesmo tempo, é incrível poder acompanhar a evolução das pessoas e ver elas crescendo, e passando pelas mesmas tempestades que eu passava antes...poder ter uma "visão adulta".
Pode parecer bobo, mas a impressão que eu tenho, é que a cada ano eu subo um degrau, e a cada degrau subido, eu posso entender algo que eu não entendia antes... e em cada degrau existe mais amplitude, mais entendimento. Sinto um pouco de medo as vezes, e bate uma saudade do tempo que eu não precisava compreender certas coisas, do tempo em que o unico trabalho era viver sem ter maiores preocupações. Mas por mais estranho e assustador que isso possa ser, ao mesmo tempo, é envolvente, é surpreendente... parece que você fica mais perto de algo, algo que eu não sei explicar. Parece que você vai se desligando de uma parte de você e mergulhando em outra...outra que vai te preparar para outra, e mais outra. Outras partes... das quais eu ainda não posso falar, porque ainda não conheço.
São os dias que passam, de forma mais concreta, mais definida. É a vida passando diante dos olhos, olhos que finalmente conseguem ver ela começar a passar.


Ao som: Unearth - Black hearts now reign

ELES....... Quem entende eles ?

Acho que desisto de tentar entender a natureza masculina.
Vou simplesmente aproveitar a companhia desses seres complexos, sem querer compreender porque eles fazem o que fazem, e porque são como são.
Eles dizem que nós mulheres somos complicadas, mas eles são verdadeiros mestres na arte da complexidade. E olha que eu não estou me referindo a eles no que diz respeito só a relacionamentos, não mesmo. Eu estou me referindo de maneira geral, dessa vez eu estou generalizando mesmo, globalizando.
Como esses homens são complicados... nossa !
Eles são cheios de diz que me diz, de rodeios e reviravoltas, e de coisinhas propositais... etc etc etc. E adoram viver em contraste. Ou são muito atirados, ou devagar demais... ou são muito desatenciosos, ou atenciosos demais...
E o que falar da mania de indiferença ? Ahhhh como eles adoram fingir que não ligam ! São especialistas nisso !
Adoram se fazer de indiferente, mas por dentro, se corroem mais do que cupim corroi madeira.
Eles tem uma estranha dificuldade em assumir que também tem sensibilidade como nós mulheres, mas só nós sabemos como eles podem dar um baile de drama quando eles querem rsrs!
Eles adoram fazer aquelas típicas "ações masculinas", são aquelas coisas que eles fazem, que tem muito mais a ver com "instinto de macho" do que com vontade própria de fazer a coisa, é algo automático...mas é claro que eles não se dão conta disso rsrs.
Como é complicado entender a mente deles !
É uma coisa que vai muito além do amor pelo futebol e da 'característica' de "predador". Não estou falando de clichês masculinos que todo mundo já conhece.
O que eu realmente quero dizer é que tem algo neles que é muito difícil de entender, é difícil entender como funciona esse mecânismo de raciocínio que eles tem... essa tendência de agir como se vivessem em um jogo.
Acho impressionante como eles são cheios de peculiaridades e conveniências...eles tem um braço, que só se torçe usando um grifo, e olhe lá...
Ok, ok, ok, pronto falei !
Talvez isso esteja parecendo um emaranhado de críticas.
Mas eu não escrevi isso aqui para falar mal desses seres indispensáveis para a sobrevência do mundo e para a felicidade feminina.
Eu simplesmente não consigo, realmente não consigo, entender porque eles são como eles são.
É difícil conseguir acompanhar a linha de raciocíonio deles, e conseguir entender a maneira como eles agem e pensam.
Talvez um dia o mistério se resolva, quem sabe!
Por enquanto, só posso continuar tentando...
Só sei que seja como for, seria muito difícil viver sem eles, e sem todas essas coisinhas que eles naturalmente trazem com eles.
Ai ai... ruim com eles (as vezes)... e pior, muito pior sem eles (definitivamente).
O abraço protetor, o jeitinho bobo, as caretas, as babaquices, aquele olhar de cachorro sem dono, as tentativas engraçadas de romantismo, o orgulho inveterado, o charme que eles sabem fazer, e até os clichês deles... não tem nada que pague por isso !
Seja como amigos, ficantes, namorados... a gente não vive sem eles !

S2 ELES

Ao som: Foo Fighters - Times like these

AQUELES DIAS.... DIAS QUE TUDO TE IRRITA !

Já imaginou se todo dia você acordasse bem disposto(a), animado(a), feliz e contemplando tudo e todos ?
Seria bom. Seria muito bom !
Mas, dadas as circunstâncias da atualidade, o caos, o trânsito, as pessoas, e mais uma infinidade de coisas..., é mais facíl acordar irritado(a), estressado(a), e sem querer muita conversa.
Eu por exemplo, as vezes acordo sem muita vontade de falar, as vezes acordo querendo esfolar alguém, as vezes acordo amigável e simpática e as vezes acordo simplesmente saltitante.
Mas o que acontece com mais frequência é eu acordar irritada !
São aqueles dias... dias que tudo te irrita. Esses dias são incrivelmente desagradáveis. Porque qualquer coisa, por menor que seja, tem o poder de te tirar do sério.
Já começa de manhã, quando você acorda e tem a impressão de que tudo que acontece está conspirando contra você. Parece que tudo da errado, e consequentemente te deixa mais irritado(a).
Seja a pasta de dente que escorrega da sua mão e faz sujeira, a roupa que você quer vestir mas não acha, o MP que você esqueceu de carregar e não vai poder escutar no ônibus, tudo acontece de maneira que só contribui para te irritar ainda mais.
O incrível é que a tendência é sempre uma coisa desencadear a outra, e mais outra e mais outra.
Ai você sai de casa resmungando, com a cara fechada, e no decorrer do dia tudo vai te irritando.
Todas as coisas que vão acontecendo durante o dia, parecem que são propositais. É como se o mundo tivesse escolhido aquele dia para te deixar com os nervos a flor da pele, para te provocar e testar a sua paciência, que justamente naquele dia, resolveu tirar uma folga. E é exatamente nesse dia que você encontra aquela(e) amiga(o) matraca que só fala coisas fúteis e sem conteúdo nenhum. É nesse dia que as filas parecem maiores, que o ônibus demora mais, e que a hora não passa... Por 1 minuto, você tem a sensação de que está prestes a ter um colapso nervoso, e arrancar os próprios cabelos.
E depois daquele dia inteiro de nervoso, depois daquela verdadeira "maratona de irritabilidade", você finalmente chega em casa. Então , você relaxa, toma um banho quente/morno , come algo, descansa e aquilo tudo vai passando... até você ficar tranquilo(a). Você dorme, e no outro dia acorda calmo e bem disposto.
As vezes, basta uma boa noite de sono para resolver tudo, e aquele dia irritante, fica para trás... ou não.


TEM DIAS QUE TUDO ME IRRITA !


Ao som: Chimaira - Needle

LOGIN E SENHA - Os infortúnios.............

Uma das coisas que eu mais detesto fazer é digitar login e senha.
E eu imagino que muitas pessoas também não gostam de fazer isso.
A maioria não gosta porque sente preguiça. E de fato, só de pensar nisso me faz sentir preguiça.
Mas acho que piores do que a preguiça, são os incovenientes que as vezes acontecem na hora que você vai entrar em alguns sites ou programas de menssagens instantâneas e etc.
As vezes você digita o login e a senha, faz todo o "ritual" como sempre faz... e o servidor da algum problema. Simplesmente não reconhece o seu cadastro, e te causa aquele estresse... aquele que a gente já conhece ! As vezes você tem aquela super senha, que é classificada com grau forte de relevância, e é essa mesma super senha, que te faz ficar super irritado quando você vai digitar ela. Principalmente se for daquelas que variam entre maiúsculas e minúsculas, com números e pontos. E o que falar de quando você simplesmente esquece a senha ? Isso é especialmente irritante, ainda mais quando você esta esperando aquele e-mail importante, um resultado de alguma coisa, ou quando precisa verificar alguma informação. São muitos os tipos de estresse que esse momento causa nas pessoas... No meu caso, o que mais me irrita, é quando por algum motivo, eu tenho que digitar a senha com alguém próximo a mim. Principalmente se for aquele tipo de pessoa sem nenhuma noção de espaço. Aquele tipo que não te da a menor privacidade para você digitar a sua senha. Acho que em nome da preguiça, ou em nome da praticidade, existe aquele recurso de deixar a senha memorizada. Uma maravilha... clicou, entrou ! Porem, é uma maravilha para poucos... eu diria que esse recurso é um verdadeiro "achado" para quem mora sozinho, não recebe visitas, e usa o PC 100% sozinho. Mas, para quem mora com a família, e tem aquele irmão curioso ou irmã curiosa, ou aquele(a) primo(a) xereta, ou pais cautelosos com a vida cibernética do(a) filho(a), ou recebe visitas de amigos que gostam de dar uma espiadinha na vida alheia, bom, para quem se encaixa nesse perfil, eu diria que é uma péssima idéia usar o recurso de memorização. Quem tem uma família e amigos que respeitam a invidualidade, e não tem o hábito de fuçar nas suas coisas tem sorte! Pena que nem todo mundo tem essa sorte !
Pelo sim e pelo não, eu prefiro não arriscar. Eu jamais conseguiria sair de casa tranquila, deixando as minhas senhas memorizadas. O computador que eu uso é meu, mas mesmo assim eu não me sentiria segura deixando as senhas salvas. Nunca se sabe... Prefiro garantir a minha privacidade, mesmo que isso represente um momento gratuito de estresse toda vez que eu tiver que digitar login e senha.


Ao Som: Deftones - Minerva

PENSO ANTES DE DORMIR !

Penso, logo existo ? Na na ni na não ! Penso, logo durmo ! Definitivamente, para eu deitar na cama e simplesmente apagar, só se eu estiver muito cansada... quase morta. Só muito cansaço é que consegue me fazer pegar no sono sem ter tempo para pensar em nada. Sem ter aquele momento "retrospectiva do dia". Eu acho que se tem um momento no dia que é unico, esse momento é o espaço de tempo que existe entre o momento que nós deitamos, e o momento que nós dormimos. Porque é exatamente nesse momento que você se encontra sozinho, confortável e em um ambiente tranquilo. E essas são as condições ideais para pensar, refletir, analisar... tudo ! A situação fica ainda mais interessante, se você não estiver com sono. Porque quando você esta com sono, geralmente você pensa de forma aleatória, ou por ordem de importância. Mas quando você esta sem sono você pode pensar sobre coisas que você mesmo busca na sua mente. Eu diria que é um momento peculiarmente pessoal. Porque é uma situação em que você vai estar acompanhado apenas dos seus pensamentos. E você pode "viajar" para longe, sem ninguém te interromper, e pensar sobre absolutamente qualquer coisa. É como se você fosse o carinha que fica na sala de monitoramento observando as câmeras. Só que no seu caso não é em tempo real, porque você só vê as imagens depois delas acontecerem. E em vez de ver pela TV , você ve pela sua própria mente. E ai você "assiste" as "filmagens", e analisa as falhas... É um momento privado, sem pressão, sem cobrança... sem ninguém te encher o saco ! Um momento em que você mesmo se julga, e pode por à prova as suas atitudes, a sua conduta...o que você fez bem ou mal...o que você não fez ou poderia ter feito. E isso pode ir muito além de analisar acontecimentos diários, é um momento pessoal, livre... pode-se pensar em tudo... qualquer coisa. Pode-se buscar respostas, mudar opiniões, ampliar pontos de vista, rever conceitos...pode-se tudo! Uma verdadeira seção de auto analise, auto conhecimento. Quase meditação. Um simples momento, que pode trazer coisas a tona e que faz ver outras coisas... coisas além. Para a maioria das pessoas, são apenas minutos antes de dormir... Mas tenho certeza que esses minutos são responsáveis por fazer as pessoas analisarem melhor as situações, tomarem decisões melhores e pensarem com a mente mais aberta. Esses minutos são responsáveis por pedidos de desculpa, por aproximações entre pessoas e pelo reconhecimento de vários tipos de valores. São apenas minutinhos, mas fazem das pessoas... pessoas maiores.


PENSAR ANTES, PENSAR DEPOIS., PENSAR SEMPRE... a gente tenta !


Ao som : Green Day - Wake me up when september ends

A-M-I-Z-A-D-E. Amizade ? Amizade ! Amizade ...

AMIZADE...

Eu acho que esse é um dos assuntos mais difíceis de se falar.
Principalmente porque existem conceitos variados sobre o significado da amizade , e sobre o quanto isso é importante ou não.
Se for parar para pensar, construir um laço de amizade é muito mais complicado do que parece ser.
As pessoas tem expectativas diferentes, necessidades diferentes, e idéias diferentes sobre isso.
Vai desde os que vêem a amizade como uma relação normal e saudável de identidade e afeto mútuo, até os que vêem como uma relação de companhia física somente, ou o tal do "ombro amigo" usado e abusado como psicólogo gratuito, ou uma "relação comercial" onde fazem coisas convenientes para conseguir outras coisas convenientes...
E certamente existem muitas outras maneiras de as pessoas pensarem sobre uma relação de amizade.
Eu não posso falar pelos outros, porque cada um enxerga isso da maneira que considera plausível para si. Sem neuras ...pessoas são livres para pensar como quizerem...
Mas eu posso falar por mim. Sobre o que eu penso sobre isso, e sobre o que eu acho que isso significa.
O que eu mais vejo por ai são laços de "amizade industrializada".
Gente que anda junto porque gostam do mesmo tipo de música, porque gostam do mesmo tipo de roupa, porque gostam do mesmo tipo disso ou daquilo, porque gostam do mesmo jeito idiota de ser e agir.
Mas dificilmente vejo gente que anda junto porque gosta do mesmo tipo de conceito de respeito, porque gosta do mesmo tipo de conceito de humanidade ou de dignidade.
As relações de amizade que as vezes observo por ai, são relações de conveniencia, relações sem verdade e sem naturalidade... fúteis. E que por sinal são incrivelmente fotogênicas.
Vejo albuns em sites de relacionamento. Todos sempre tão felizes, tudo sempre tão perfeito, todos sempre tão juntos. Fico vendo aquelas fotos e pensando, se o "João" ou a "Maria", um dia se encontrasse doente, fudido, e se sentindo um lixo, quantas daquelas pessoas na foto estenderiam a mão e falariam: Pode contar comigo !
Quantas daquelas pessoas estariam do lado da "Maria" ou do "João", se o "suco fervesse" ?
Eu não estou generalisando, mas tenho certeza, que metade dessas amizades só existem na imagem, só sobrevivem naquela imagem. Fotos passam qualquer imagem, principalmente a imagem que se quer passar.
Acho que a amizade verdadeira está entrando na lista da extinção.
Aquela relação de afeto despretensioso, de querer esta junto pela identificação de ser humano com ser humano... esse tipo de amizade se perdeu no tempo. Raramente se vê um "laço natural" de amizade por ai.
Bom, não sei se o ponto de vista de uma pessoa como eu, meio anti-social, deve contar.
Devo reconhecer que é um pouco irônico para mim, falar sobre isso.
Ser uma pessoa "anti-social" tem lá os seus contra gostos.
Mas para mim, existem ideais que são mais do que mera concepção, são parte das pessoas.
E as pessoas podem escolher manter esses ideais, ou tornar eles flexíveis. O problema é que o excesso de flexibilidade faz com que um dia eles acabem perdendo a origem.
Eu já desvirtuei alguns dos meus, e não me arrependo.
O tempo passa e as pessoas mudam. Viver nessa terra louca é estar sujeito a frequente adaptação.
Mas existem coisas que não devem se desvirtuar.
O meu ideal sobre amizade, é o mesmo, desde que eu me entendo por gente.
Eu não me encaixo nesse estereótipo de "membro da turminha" legal, que faz coisas legais o tempo todo, e que só vive de momentos legais.
Não me encaixo nesse estereótipo de pessoas que só vivem em função de ser "cool".
Eu tenho horror a essa idéia de futilidade coletiva.
Não me encaixo nesse padrão de gente que não se desgruda, mas que não sabem nada uns dos outros. Que não tem confiança verdadeira e que passam longe de ter um laço real de amizade.
Digo mais uma vez... não estou generalizando, ok. Mesmo porque, sei que não sou a unica pessoa que pensa assim.
As coisas acontecem, basta querer enxergar.
Meu ideal sobre amizade talvez seja careta.
Mas prefiro que ele continue assim.
Acho que o verdadeiro sentimento de amizade não tem nada a ver com essa banalidade que se espalhou por ai.
Amigos de verdade são pessoas muito melhores e muito maiores do que esse vírus de gente "xerocada" que anda por ai.
Amigos de verdade são pessoas que realmente são pessoas, que agem como tal, pessoas ímpares, pessoas que fazem a diferença simplesmente por existir.
Tenho uma opinião que vai além do que qualquer coisa que eu escrever aqui.
Por isso, vou parar por aqui.


Ao Som: Flyleaf - Breathe Today

HEY DUDE... Sou legal, não estou te dando mole.

Se você é aquele tipo de pessoa super legal e super simpática, você está sujeito a duas coisinhas básicas.
Você está sujeito às pessoas se aproveitarem de você, e você está sujeito às pessoas acharem que você está dando mole para elas.
É... tudo na vida tem desvantagem, até mesmo ser legal demais.
É ruim quando as pessoas se aproveitam de alguém legal, se aproveitam da boa vontade e da simpatia, e acabam sempre explorando daqui e explorando dali.
Mas acho pior ainda quando levam para um lado malicioso, e ficam vendo coisas onde não existe nada.
Todo mundo sempre diz que falta simpatia no mundo e blá blá blá.
Mas quando encontram o tal dito cujo "ser humano legal", sempre dão um jeitinho de se aproveitar das pessoas, seja na cara dura, ou seja disfarçadamente.
E como se não bastasse, fazem a simpatia parecer o que não é. Pois então... ser legal demais tem seus riscos.
Eu não sou um exemplo de pessoa super legal. Também não sou nenhuma insuportável.
Sou uma pessoa normal, tento ser sempre agradável, na medida do possível.
Tenho dias e dias, como qualquer pessoa normal tem.
E mesmo não sendo a representante oficial do clube das pessoas super legais, eu já passei pela situação de alguém achar que eu estava dando mole, só porque era um dia em que eu estava com a simpatia a "flor da pele".
E devo dizer que esse tipo de situaçãe é ridícula, e provocada por pessoas simplesmente "bestas".
E pior do que as pessoas acharem que você está dando mole, é quando as pessoas resolvem "ir pra cima"...e dar aquela "investida".
Incrível como existe gente sem noção nesse mundo !
E ai a pessoa se insinua toda para o seu lado, ou te faz a maldita da pergunta, e você se ve naquela posição super desagradável de ter que dar um não na cara de alguém, e as vezes acaba estragando o dia/noite da pessoa.
Se você por acaso estiver afim também, legal. Mas se você não estiver, além de ficar na saia justa, ainda corre o risco de estragar uma possível amizade ou deixar o clima tenso.
Uma situaçãozinha ridícula e desnecessaria, que poderia ser evitada se não fosse pela falta de senso de certas pessoas.
Devo reconhecer que pelo menos algumas pessoas tem o bom senso de fazer a tal da pergunta, tem algumas pessoas que simplesmente colocam o próprio c* na reta, e inssistem em reproduzir aquelas cenas de filme. Inssistem em produzir seu próprio "momento cinematográfico". E ai vão se aproximando, se aproximando, olha para os olhos, olha para a boca, olha para os olhos e ... e a maioria se da mal, muito mal.
Realmente, tem gente que por si só é uma figura, literalmente.
Dois bons exemplos de lugares onde as pessoas confundem as coisas : MSN e Orkut. Esses dois são os campeões em atrair "figuras"..
Um exemplo funcional, do Orkut..: Você vê um tópico legal em uma comunidade, vai lá expor seu ponto de vista sobre aquilo, ai você começa a conversar com alguém. Então aquela pessoa te adiciona no Orkut, vocês trocam mais alguns scraps, e você se mostra simpática (o) e amigável.
Logo a pessoa te manda o endereço de e-mail , ou pede o seu, para adicionar no MSN. E por fim, no MSN a pessoa te faz aquelas mesmas perguntas chatas de sempre, e você responde amigável e simpatica (o), até que a pessoa faz aquela pergunta tosca e cliche..: Tem namorado (a)?
Talvez eu possa estar sendo um pouco exagerada. Mas para que uma pessoa precisa saber se você é solteira(o) ou não? Que diferença isso vai fazer se a pessoa te adicionou supostamente porque queria trocar idéias e tal ?
Precisa falar mais alguma coisa ??? Não neh ...!
Pois é... esses são os infortúnios de ser uma pessoa legal e simpática.


SOMOS LEGAIS, SÓ ISSO ! [ bjoenãomeliga]


Ao som : Hatebreed - Perseverance

FATO . Você se fode, mas você aprende .

Quantas e quantas vezes a gente se fudeu e ainda vai se fuder ? Várias.
É incrível como as pessoas tem capacidade e talento para se fuder, com intervalos de tempos as vezes menores, as vezes maiores... mas uma hora ou outra, acontece ! Pimba !
E mais incrível ainda, é que as vezes a gente se fode 2, 3, 4 vezes pelo mesmo motivo... e continua fazendo sempre igual. Será que é vocação para se dar mal? Destino? Predisponibilidade genética? Falta de atenção? Macumba? Whatever...
Ninguém gosta de se dar mal, com nada. Ninguém gosta de se dar mal em nenhum aspecto da vida. Mas poucas são as pessoas que realmente tomam cuidado para isso não acontecer.
É aquela tal história, dizem que é melhor se arrepender do que fez, do que se arrepender do que não fez. Se você não faz, não sabe se teria dado certo. Se você faz, corre o risco de se dar mal. Eterna sinuca de bico. São as intempéries de viver, de existir.
A maioria das pessoas age por impulso, fazem coisas movidas pela empolgação, sem se importar com o que pode ou não acontecer, sem pensar um pouco nas possibilidades das variáveis do resultado. E ai ... se fodem.
E uma pessoa pode se fuder de trocentas maneiras possiveis, é um leque vasto de " seguimentos" quase infinitos. As maneiras são diferentes, intensidade diferente, mas uma coisa é sempre igual... fulano se fode e fica puto da vida, rsrs.
Se existisse um ser humano perfeito, que não erra em nada, e que vive impecavelmente bem, ele poderia fazer um manual, para nós reles mortais, batermos menos com a cabecinha na parede.
Ainda que esse manual fosse vendido por 1 real, o tal do ser humano perfeito ficaria milionário.
Sociedade capitalista + Produto que promete qualquer coisa = Dinheiro, muito dinheiro!
As pessoas comprariam o tal do manual com a promessa de uma vida "desfudida", haha. Não posso falar nada porque eu também compraria, rsrs.
Para alguns se fuder é uma "constante diária", para outros é uma "visita rara", e existem também os que ficam no meio termo.
Querendo ou não, uma hora aprendemos, e tiramos alguma lição das coisas ruins que acontecem.
E mesmo que de uma forma áspera, cada capote que nós levamos, ensina que aquele caminho tem buracos, e que andando por ali, estamos propensos a cair.
E cair não é exatemente o problema, porque somos humanos, cair faz parte de existir.
Pior do que cair, se dar mal, se fuder...pior do que isso tudo, é não aprender nada com o que acontecer, e continuar inssistindo no erro, seja por burrice, ou por orgulho.
As coisas pioram se a gente levar em consideração que, as vezes nos damos mal sozinhos, mas acabamos envolvendo pessoas que não tem nada a ver com a história. Pessoas que se envolvem para ajudar, ou que simplesmente se sentem mal por nós, e acabam fazendo parte daquilo involuntáriamente. Tem gente que se fode por inconsequência, e leva junto quem não precisa e não merece. E isso é fato.
Se dar mal, quebrar a cara... são coisas da vida, mas cada vez que acontecer, deve servir de lição, de exemplo.
Só que para isso a gente precisa deixar de lado a raiva, e pensar no que aconteceu, porque aconteceu, onde foi o erro...e pensar em possíveis maneiras de como aquilo poderia ter sido evitado.
Viver é isso, altos e baixos.
Se fuder não é o problema, o problema é "absorver" o exemplo.
Pois é, vivendo, se fudendo.... e aprendendo.



NOS FUDEMOS, MAS APRENDEMOS... UMA HORA APRENDEMOS.



Ao Som: Incubus - Wish you were here

QUARTO DOCE QUARTO... Ele é o seu "quadrado"!

[ Minha mini bancada, meu PC, meus trecos... ]

[ Onde hà uma bancada, hà uma cadeira, rsrs. ]

[ Minha cama e minhas queridas almofadas =D ]

[ E não poderia faltar um espelho ! ]

Essas fotos acima são do meu quarto, não é nenhum exemplo de quarto grande, porque morar em apartamento automaticamente gera restrição de espaço. Mas quarto é quarto, e esse é o meu . Meu canto !


QUARTO


Eu tenho a opinião de que o quarto é o mundinho privado de cada ser humano.
Existem pessoas que são donas de quarteirões inteiros, existem pessoas que são donas quase que de cidades inteiras. Mas existem pessoas, que são donas apenas do seu próprio quarto !
Ser dono apenas do próprio quarto, é uma realidade comum para quem ainda estuda, ainda mora na casa dos pais e ainda não se sustenta completamente sozinha (o).
E até mesmo para quem já deixou o aconchego da barra da saia da mãe, e já tem seu próprio espaço, o quarto continua sendo importante, continua sendo referência de espaço próprio,e de um cantinho indiscutivelmente pessoal !
Seja individual, ou dividido com alguém, o quarto é o nosso espaço na casa, espaço onde guardamos as nossas coisas, espaço que tem a "nossa cara".
É lá que dormimos, é lá que ficamos quando queremos descansar, relaxar, pensar, chorar, se isolar, ou quando precisamos de privacidade.
E também é lá que muitas vezes recebemos nossos amigos, compartilhamos alegrias, tristezas e segredos.
E se as paredes dos quartos falassem ? Elas teriam muita história para contar. Histórias das mais simples até as mais comprometedoras.... rs.
Sem dúvidas, o quarto é muito mais do que um lugar onde as pessoas dormem e guardam suas roupas e bugigangas !
O quarto é uma extensão de cada pessoa, mesmo sendo inanimado, é um lugar que acompanha fases, que compartilha sentimentos e acontecimentos, e muitas vezes é um lugar que só pela sua particularidade já serve de conforto em horas difíceis.
As pessoas podem até não dar o devido valor para esse pequeno espaço, mas no fundo todos sabem a importância que ele tem, todos sabem que ele é a parte da casa que mais nos acolhe .
Não importa o tamanho, a decoração... não se trata da aparência, nem do valor material das coisas que estão ali dentro. Se trata de um espaço seu, que independente da aparência é seu! E lá você sabe que vai estar seguro, que vai estar em um ambiente que carrega a sua história, a sua identidade. Lá você vai estar cercado das suas coisas, coisas que podem não ter valor algum para os outros, mas que tem valor para você, porque você sabe o significado e as lembranças que cada uma daquelas coisas carregam. Coisas que fazem parte da sua história.
Todos os seres humanos tem o seu palácio, eles são de vários tamanhos, as decorações são diferentes... etc . Mas todos eles tem algo em comum, todos tem o devido valor para quem "governa aquele palácio ".


TODOS NÓS TEMOS O NOSSO PALÁCIO !


Ao som : Bush - Letting The Cables Sleep

DRAMA FEMININO - O uso do banheiro público.

Todas nós meninas sabemos como pode ser estressante uma simples ida ao banheiro, quando se trata de um banheiro público !
Eu estava procurando uma foto para ilustrar o post que eu ia escrever, e acabei achando um texto que detalha exatamente como uma mulher sofre quando tem que usar o banheiro. Então decidi usar o texto.

[ Infelizmente não sei quem escreveu essa pequena jóia que é o texto abaixo, então não vou poder colocar os créditos. ]


BANHEIRO PÚBLICO

Minha mãe ficava histérica com os banheiros públicos, quando eu era pequena ela me levava ao banheiro, me ensinava a limpar a tampa do vaso com papel higiênico e cobrir cuidadosamente com tiras de papel em toda a borda.
Finalmente me instruía: "Nunca, NUNCA se sente em um banheiro público".

Logo me mostrava "A posição" que consiste em se equilibrar sobre o vaso em uma posição de sentar, sem que o corpo entre em contato com o vaso.
Isso foi há muito tempo, mas ainda hoje em nossa idade adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando.

Quando você "tem que ir" a um banheiro público, sempre encontra uma fila de mulheres que te faz pensar que as cuecas do Brad Pitt estão à venda pela metade do preço. E assim espera pacientemente e sorri amavelmente para as outras mulheres que também estão discretamente cruzando as pernas.

Finalmente é a sua vez, você olha cada cubículo por baixo da porta para ver se não há pernas. Todos estão ocupados, mas finalmente uma porta se abre e você entra quase jogando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona, mas não importa...

Você pendura a bolsa no gancho que tem atrás da porta e, se não tem gancho, você pendura a bolsa no pescoço mesmo, enquanto se equilibra, sem contar que a alça da bolsa quase corta a sua nuca, porque está cheia de porcarias que você foi jogando dentro, das quais não usa a maioria, mas as guarda na bolsa, para o caso de "e se eu precisar?"

Mas, voltando à porta... Como a porta não tem trinco, só lhe da a opção de segurá-la com uma mão, enquanto com a outra você abaixa a calcinha e fica "em posição". Alívio...! Ahhhhhh...! Mais alívio! Aí é quando suas pernas começam a relaxar e você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso e nem cobrir com papel.

Você procura o rolo de papel higiênico. Maaaas... Hehehe, o rolo tá vazio! E as suas pernas continuam querendo relaxar. Ai você lembra de um pedacinho de papel que está na bolsa, e é a sua salvação !

Nisso alguém empurra a porta e, como o trinco não funciona, você recebe uma baita portada na cabeça.

Aí você grita "tem genteeeeee" enquanto continua empurrando a porta com a mão livre e o pedacinho de papel que você tinha na mão cai exatamente em uma pequena poça que tinha no chão, e você não sabe se é água ou xixi...
Ehehe ai você vai de costas e desequilibra, caindo sentada no vaso.

Você se levanta rapidamente, mas já é tarde, seu traseiro já entrou em contato com todos os germes e formas de vida do vaso porque você não o cobriu com papel higiênico, que de qualquer maneira não havia, mesmo se você tivesse tido tempo de fazer isso.

Sem contar o golpe na cabeça e o quase corte na nuca pela alça da bolsa... A lembrança de sua mãe que estaria terrivelmente envergonhada de você, porque o traseiro dela nunca sequer tocou o assento de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que tipo de doença poderia pegar ai".

Mas a aventura não termina ai... Agora a descarga do banheiro, que está tão desregulada que jorra água como se fosse uma fonte e manda tudo para o esgoto com tanta força, que você tem que se segurar no porta-papel (quando tem), com medo de que aquele negócio te leve junto e te mande para a China.

Ai é finalmente quanto você se rende. Você está exausta. Ai você sai do banheiro e vai para a pia.
Você não sabe muito bem como funcionam as torneiras automáticas também, e então depois de 5 minutos tentando abrir a bendita torneira, você finalmente consegue, e pode enfim lavar as mãos. Acaba de lavar as mãos, seca na toalha de papel ou no secador eletrônico que dificilmente funciona e sai passando pela fila de mulheres que ainda estão esperando com as pernas cruzadas e nesse momento você é incapaz de sorrir amavelmente.

Uma alma caridosa no fim da fila te diz que você está com um pedaço de papel higiênico do tamanho do rio Amazonas grudado no sapato! Você puxa o papel do sapato, e joga na mão da mulher que te disse que o papel estava grudado, e lhe diz suavemente: "Toma! Você vai precisar!" E sai.

Nesse momento, seu namorado ou marido que entrou, usou e saiu do banheiro masculino e teve tempo de sobra pra ler " Guerra e Paz" enquanto esperava, te pergunta: "Porque demorou tanto?" É nessa hora que você dá um chute no saco dele e o manda pastar!

Isto é dedicado à todas as mulheres de todas as partes do mundo que já tiveram que usar um banheiro público.
E finalmente explica a vocês, homens, por que nós demoramos tanto no banheiro.


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AGORA EU ACHO QUE FICOU BEM EXPLICADO !


Ao Som : Lacuna Coil - Our Truth

CIÚME ? Sim, 1 agora e embrulha 2 para viajem.

Para que serve o ciúme ? A resposta mais coerente que me vem na cabeça é..: Serve para encher o saco ! Encher o saco de quem sente ciúme e de quem é "alvo" dele. Eu diria que pode-se "dividir o ciúme" em 4 grupos. O primeiro grupo é o de pessoas que sentem ciúme, mas não demonstram para não dar o braço a torcer. O segundo grupo é o de pessoas que sentem ciúme, mas não demonstram porque não querem parecer chatas e inconvenientes. O terceiro grupo é o de pessoas que sentem ciúme, mas de uma forma "tranquila", de uma maneira "charmosa". E por fim, o quarto grupo é o de pessoas que sentem ciúme de forma descontrolada, e fazem verdadeiros escândalos, escândalos públicos ou particulares. Eu diria que eu me encaixo nos 4 grupos. Mas no que diz respeito a fazer escândalo prefiro fazer a sós, sem "platéia"! Pois é, eu sou ciumenta. Tem gente que considera o ciúme um sentimento extritamente ligado à relacionamentos, e esquecem que ele não se restringe só a pessoas. Uma pessoa pode sentir ciúme das coisas mais absurdas e sem nexo.
Eu tenho ciúme de coisas "interessantes". Mas vou deixar no ar...
Eu conheço meninas que tem ciúme dos sapatos e bolsas, mas não tem do namorado. Assim como conheço meninos que tem ciúme da moto, do carro, mas não tem da namorada. E também conheço gente que tem ciúme do(a) namorado(a), do cachorro, do papagaio, e de tudo que estiver em volta. Ciúme entre outras coisas, é excesso de zelo com o que é importante para nós, com o que tem algum significado especial. Acho que isso explica o contraste entre sentir ciúme do(a) namorado(a), ou daquela xícara favorita que você gosta de tomar chocolate. Pessoas também tem ciúme de coisas! No meu caso, posso dizer que estou bem no meio da linha, entre os que sentem ciúme de pessoas e os que sentem de coisas. Sinto ciúme dos meus amigos, das pessoas que são queridas para mim... da minha mãe, muito ciúme da minha mamizinha ! E claro, sinto ciúme de rolos, ficantes e namorado. A intensidade aumenta ou diminui de acordo com o grau de importância que a pessoa tiver para mim. No que diz respeito a pessoas, meu grau de ciumes é bem oscilante. Posso simplesmente não encanar, ou então sentir ciúme de cada fio de cabelo, de cada respirada, de cada passo. É honey...complicado ! Mas dou uma disfarçadinha daqui, outra dali... e as vezes até nego, o que não adianta muito porque ciúme é algo ridiculamente perceptível. Já no que diz respeito a coisas, tenho ciúme de tudo, o tempo inteiro ! Assumo e não disfarço ! Tenho ciúme de coisas e badulaques simmmmmmmmmm ! E digo com todas as letras...não gosto de emprestar nada!!! Sorry. Mas... eu empresto tah, sou boazinha, rs ! Meio contrariada... mas empresto. Minha mãe as vezes diz que esse meu ciúme de objetos beira o egoísmo, e também diz que é materialismo. Eu não vejo dessa forma, acho que é apenas cuidado e carinho com os meus queridos badulaques, e queridas coisinhas que eu tanto gosto e cuido. É difícil estabelecer parâmetros para esse sentimentozinho chato e estressante. Bom, no que diz respeito a ser alvo do ciúme, acho que eu tenho a mesma opinião que a maioria das pessoas. Se for um ciúme aceitável, ok. Mas se for do tipo 'escandaloso', ai é osso duro de roer, to fora rs. Ainda bem que eu nunca tive problemas com excesso de ciúme em relação a mim. Pelo menos não aquele do tipo barraco armado, tampe os ouvidos ! Enfim, ciúme é algo difícil de se controlar, é algo que você não faz por mal... é algo meio "involuntário". Sendo quem sente, ou sendo quem é "alvo"... ciúme é um saco.


VIDA LONGA AOS DESENCANADOS !

E MARACUGINA PARA NÓS CIUMENTOS ASSUMIDOS !


Ao som: Silverchair - Tomorrow

Welcome to hell - Nós adoramos São Paulo !

Enorme, suja, mágica, perigosa, sedutora, barulhenta e muito, muito apressada.
São Paulo do meu coração... como eu adoro você !
Quer saber se eu tenho orgulho de ser made in Brazil ? Ok, sim.
Quer saber se eu tenho orgulho de ser made in São Paulo ? Simmmmmmmm !!!
Eu tenho orgulho dessa cidade de loucos, de feras selvagens e de foras da lei.
Tenho orgulho dessa cidade lotada estressante e hierárquica. Sim. Eu tenho sim !
Toda vez que eu ando de metrô, não me canso de olhar pela janela e pensar como eu gosto desse lugar. Mesmo que seja suja, violenta, caótica e problemática. Essa cidade é o que há ! Só trocaria São Paulo por Nova York ( desculpe, sou chique,rs ). Será que com R$ 5,00 da pra comprar um hot dog e um refri em NY? Puts, melhor deixar essa história de NY pra lá.
Ok, vamos voltar para as terras tupiniquins, mais precisamente... adivinhe ? SP ? Bingo !
Mas agora, falando sério...
Eu acho essa cidade mágica, mesmo com todos os seus problemas.
Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é andar pelo centro, mais precisamente nos arredores da estação São Bento e Anhangabaú. Não me canso de andar por ali, e observar as pessoas apressadas e os prédios altos ! Sim, muitos prédios ! Prédios antigos com o charme indescutível da arquitetura antiga, misturados com os espelhados e gigantescos prédios da arquitetura moderna. E em meio à tudo isso... gente ! Pessoas, muitas pessoas ! Trânsito irritante e incessante. Camelôs parados, camelôs ambulantes.Tudo isso junto, se entrecruzando o tempo inteiro ! Um inferno moderno, inferno pelo qual eu sou apaixonada, inferno orgulhosamente marcado no meu RG.
E o que falar de um ícone paulistano chamado Avenida Paulista ?
Uma senhora onipotente e intimidadora, admirada e reverenciada pelos seus empregados, frequentadores e visitantes. Eu diria que as calçadas daquela avenida não são calçadas. São passarelas ! Passarelas por onde passam pessoas de diversos tipos e com diversos objetivos, mas todas com algo em comum. Todas se rendem ao charme e se impressionam com a imponência daquele lugar.
As exposições, os prédios, as esculturas! E o que dizer do MacDonald´s da Av. Paulista ? Mais charmoso impossível !
Aquela avenida é mais do que uma avenida, é um marco, o símbolo da força dessa cidade.
Símbolos...! Essa cidade é marcada por lugares simbólicos, cheia de lugares bonitos, e lotada de lugares que bombão!
Contraste é a lei ! O contraste das áreas verdes nos meios urbanos, o contraste do mendigo e do executivo dividindo a mesma calçada, o contraste da limpeza e da sujeira separadas por poucos passos, essa cidade é formada por contrastes. E talvez, seja esse o motivo de essa cidade ser envolvente e conquistadora, o contraste !
Andar por essas ruas é fazer parte do ciclo que nunca para, seja direta ou indiretamente.
Adoro assistir ao pôr do sol pela janela do metrô, nunca me canso de ver o reflexo alaranjado do sol batendo nas janelas dos prédios e dos carros no trânsito.E o pôr do sol marca o começo da noite, noite que em quase nada muda a agitação dessa cidade.
Eu amo o clima de SP... os dias que nascem com manhãs cinzentas e se desdobram em tardes ensolaradas !
Amo o inverno convidativo, que torna as pessoas mais carentes. Inverno que faz as pessoas enxergarem o charme de fazer uma seção de cinema em casa, no conforto do sofá, comendo uma pipoquinha de microondas . Ou o charme de preparar um vinho quente, e tomar naquela 'caneca de estimação', com o corpo enrrolado em um cobertor, sentado na cadeira da sacada.
Assim como amo o inverno, também amo o verão nessa cidade. O verão tem o poder de transformar são paulo, tanto em um inferno quente e complexo, como em um lugar divertido e badalado. As pessoas saem para aproveitar o sol e lotam os parques !
Os parques... grandes, verdes e convidativos ! Parque do Ibirapuera, Parque do Ipiranga, Parque da Juventude, Horto Florestal, e tantos outros que existem por aqui.
Minha grande cidade !
Multiderivada e multicolorida cidade ! Essa terra de insanos é multi... "multi-tudo" !
Terra de insanos de todos os tipos, se misturando, o tempo todo, em todos os lugares, porque querem, porque precisam ou porque lhes é conveniente.
Cidade que eu amo e admiro.
Lar doce lar !

QUEBRE SUA CABEÇA . Onde você se encaixa ?

ONDE VOCÊ SE ENCAIXA ?

Cara, tem horas que você para e pensa... quem sou eu ? Onde eu me encaixo ? ' To' aqui pra que ?
Eu não sei quanto ao resto das pessoas, mas eu passei uma boa parte da vida achando que a cegonha tinha me jogado no lugar errado. Erro de G.P.S, turbulência, neblina... bom, seja o que for, ela abriu o bico antes da hora. Essa foi a melhor explicação que eu encontrei para o fato de as pessoas parecerem não entender a minha língua. E também foi a melhor explicação que eu encontrei para o fato de eu sempre ter gostado de coisas que a maioria das pessoas não gostavam, e ter conceitos que a maioria das pessoas não tinham e vice-versa.
Me senti assim em boa parte do meu "período teenager", e até hoje, as vezes eu tenho a sensação que" 'to' em terra de ninguem". E não, eu não estou falando daquela fase quando você é adolescente, e um dia simplesmente acorda com a pá virada, rasga seus jeans, coloca uma camiseta de banda, rabisca suas coisas, e decide virar um rebelde sem causa. Definitivamente isso é balela de frescurite juvenil, muito alarde, por coisa nenhuma. Até porque, hoje em dia, se você se sente revoltado e incompreendido, você tem alternativas, digamos, mais moderninhas. Como por exemplo, colar a franja na testa e se tornar um ser 'emo'cional, ou levantar um moicano de butique e se tornar um ser 'punk'ada da cabeça . Faz mais sucesso, e é mais fashion, rs ( sem ofensas ok). Realmente...as vezes eu lamento não ter nascido depois dos anos 90... ai ai.
Enfim. Não estou me referindo à conflitos internos auto-fabricados de origem fútil... blá blá blá.
Eu estou falando de olhar em volta e realmente perceber que você não faz parte daquilo, simplesmente porque aquilo não faz parte de você, nem do que você é, e nem do que você acredita. Mas aquilo o que ? Depende... esse "aquilo" varia, as vezes esse"aquilo" é móvel, as vezes é fixo. Depende. Mas nunca se difere, no que diz respeito a ser o que está em volta. É honey, é o que está em volta.
Acho incrível como as pessoas são acorrentadas com o que acontece em volta. Seja inconscientemente ou conscientemente.
Ok, se você vive numa sociedade, como você não vai estar ligado ao que acontece, se voce é parte integrante dela ?
Ta... mas ai é que está o X do negócio. Até onde fulano faz parte daquilo e aquilo faz parte de fulano ?
Eu vejo tantas coisas, coisas que me fazem por à prova se as pessoas fazem as coisas por si, ou pelos outros, e porque fazem. Acho que a individualidade de ser, de agir, de pensar, por si, e não pelo conveniente ou pelo achismo, já morreu à tempos. Claro que, as coisas tem que ser feitas em senso comum, regras de boa convivência não estão em pauta nisso que eu estou falando. Mas as vezes vejo, que tem gente que se perde, que se dissolve, para poder fazer parte de uma coisa, que talvez nem goste, mas que subconcientemente acha que precisa.
É um lance de necessidade de fazer parte. Tanta necessidade, que penduram a personalidade no cabide e guardam no guarda-roupa. E ai vestem uma outra personalidade qualquer, de acordo com a ocasião. Tanto faz, contanto que seja apropriada, e faça o encaixe perfeito naquele momento.
Eu aprendi que características são pessoais, varia para cada pessoa. Acho que todo mundo aprendeu isso. Mas começo a me perguntar se isso está certo . Acho que a personalidade virou uma doença, deixou de ser algo pessoal, e passou à ser um mero fruto de um contágio programado e planejado convenientemente em mínimos detalhes. Contágio pelo vírus da característica pessoal. Vírus que anda junto com os modismos, com os achados e com os perdidos. Vírus que faz as pessoas deixarem de ser autênticas, e as faz pisarem em si mesmas pra se encaixar, seja lá no que for.
Tem gente , tem muita gente que é o que não é... só para caber , para se encaixar, para ser... a porcaria que for. Contanto que, faça uma social legal para ficar bem na fita. E essa fita tem um rolo grande. Enorme. E é isso que a maioria faz o tempo todo, seja desfarçadamente ou na cara dura. Fazem, e fazem compulsivamente. E os que não fazem, fogem, migram para o submundo de quem não se vende, de quem não se corrompe.
Aquela história do ermitão que abandona o convívio social pra ir atrás da sua essência não me convence. Só consigo enxergar alguém fugindo do peso que é viver em sociedade, ou melhor, se encaixar nela... viver com gente... muita gente.
Gente legal, chata, amável, grosseira, feliz, melancólica, apressada, devagar, verdadeira, falsa ,boa, ruim, comum, incomum... seres humanos.
E o ermitão foge, ele foge porque ele faz parte daquele quase extinto grupo de pessoas que não estão afim de se "render" para integrar nada. E que não se corrompem para parecerem ser o que não são. O ermitão só quer ser ele, mesmo que não se encaixe em lugar nenhum. Ele não se importaria em ser uma peça solta, e ir procurar o seu próprio espaço, à seu próprio modo. Mas ele foge, ele foge pra não sucumbir.
O ermitão virou lenda....
Hoje a maior parte das pessoas se prestam ao papel de fazer qualquer papel. São comerciais ambulantes que vendem a imagem conveniente. Comerciais ambulantes andando em circulos invisíveis... procurando desesperadamente por espaço.
Gente querendo se encaixar.



Q-U-E-B-R-E SUA CABEÇA ! Onde VOCÊ se encaixa ?



Ao som : Mudvayne - Death Blooms

CRÔNICAS CRONOLÓGICAS - Solte o verbo ...

Você já fez uma cronologia? Seja sobre você, sobre um amigo seu... ou até mesmo sobre as mudanças na garrafa da Coca Cola ?
Imagine as milhares de cronologias que você pode fazer... pode ser sobre a mudança de cor/corte do seu cabelo ao longo do tempo, ou sobre a evolução daquela banda que você ouve à anos, enfim, as possibilidades são infinitas.

A Wikipédia dá a seguinte definição para a palavra cronologia ..:

A cronologia (do grego chronos, tempo, + logos, estudo) é a ciência cuja finalidade é a de determinar as datas e a ordem dos acontecimentos - históricos, principalmente - descrevendo-os e agrupando-os numa sequência lógica.
Esta disciplina insere-se numa ciência maior, que é História.
Durante muitos anos, o tempo do historiador foi reduzido à cronologia, ou seja, o fundamental era datar os tempos em dias, meses, anos décadas e séculos, estabelecendo uma noção de tempo puramente cronológica.

A Wikipédia dá a seguinte definição para a palavra crônica ..:

A palavra crônica é derivada do Latin chronica que significava, no início da Era Cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica (a narração de histórias segundo a ordem em que se sucedem no tempo). Era, portanto, um breve registro de eventos.

Uma crónica ( Pt. Eu. ) ou crônica ( Pt. Br. ) é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de Jornal.

ENTÃO...
Aproveitando a maré de nostalgia que me bateu hoje, decidi fazer uma "breve" cronologia sobre pré-escola, primário e colegial, de uma forma talvez meio subliminar e peculiar.

PRÉ - ESCOLA
Vamos voltar lá atrás, bem lá atrás.
Pré-escola, para uns creche, para outros maternal. Enfim, tanto faz.
Cara, eu em minha modesta opinião, considero a pré-escola como o melhor observatório de pessoas que existe. Mesmo todas sendo tão pequenas, e tão incompletas, acho que crianças de uma forma geral, tem um senso analítico que é atemporal, e sinceridade quase que inquestionável. Principalmente crianças na faixa etária da pré-escola. Crianças queridas ! Não é a toa que são o futuro do mundo. Futuro esse , que espero participar apenas em "presença óssea", rs, ironia MODE ON.
Enfim, são nos pequeninos atos, daqueles pequeninos seres, em um ambiente especialmente " climatizado" para eles, chamado pré-escola, é que nós vamos dando nomes aos "bois".
Eu ainda lembro com 'close' de detalhes os meus dias na pré-escola. Eu lembro do cheiro do giz de cera, lembro de achar que a minha cartela de canetinhas era o meu maior e mais precioso tesouro, lembro da areia do parquinho, lembro da fila no lavatório para limpar o guache das mãos... e lembro de todas as bizarrices e peculiaridades que aconteceram naquele meu tempo mágico e multicolorido de pré-escola. Lembro, e lembro bem, mesmo aqui dos altos dos meus 'vinte' e 'não te interessa' anos de idade.
Ok, mas por que fui tão longe ? Porque penso que é ali que tudo começa ,o tal do convívio social, as diferenças, briguinhas, amizades... É um grande e belo botão de start, esperando pra ser apertado. É ali onde supostamente você começa a ser uma "pessoinha", a ter seus primeiros "trabalhos", e é ali que você inicia a tão complexa vida em sociedade.

PRIMÁRIO
Seguindo a cronologia, o próximo passo é o primário, e lá é onde nós descobrimos que o céu não é só feito de arco-íris. Finalmente percebemos que o céu muda do azul para o cinza, e caímos em si de que o arco-íris é um fenômeno, e que fenômeno, como a própria palavra já incita, é algo excepcional. Pode se ter por excepcional algo que é exceção, excêntrico, extravagante, incomum, extraordinário, privilegiado. Resumindo, o primário te faz cair na realidade da vida. Te mostra que aquele mundo encantado que é a pré-escola, não existe. Te mostra que o arco-íris é excepcional... exceção.
É no primario, que nós descobrimos verdadeiramente o que é conviver em sociedade. Descobrimos que TUDO é fonte de problema. Sim, T-U-D-O. E eis que voce é condenado por ser inteligente demais, ou inteligente de menos. É repreendido por falar de menos ou falar demais. É zuado por ser magro/gordo/baixo/alto demais. E é ali que você descobre que você não sabe absolutamente nada sobre o porque as pessoas são como elas são, ou o porque elas fazem o que elas fazem. Mas, ali é o seu laboratório de prática, é ali que você vai entender, aprender e executar o que tem que ser entendido, aprendido e executado. É naquele período que você vai 'estagiar' para dar o próximo aguardado e inexplodado passo, denominado segundo grau. E você tem um "vasto" leque de 2 opções..: Ou se da bem, ou se da bem. Caso contrário, você vai entrar no colegial e vai ser fuzilado por algo que poucos admitem, mas todos sabem que existe. Algo chamado ' lei do mais forte', que eu resumiria como, conquiste o "seu espaço" ou você estará f*****, em gênero, número e grau. E o que pode se considerar como se dar bem ? Depende... depende do que você considera como tal, depende dos seus conceitos. E os seus conceitos, dependem de você.
Pois é, ficamos durante anos no primário, nos preparando academicamente e mentalmente para aqueles 3 posteriores e mistificados anos dos quais ouvimos tanto falar, o tal do colegial.
E naquele " laboratório vivo", chamado primário, adquirimos a base de quem realmente somos. Não só no que diz respeito a aprender o conceito básico das matérias, para futuramente se matar em cálculos e explicações que ocupam uma folha inteira, mas também adquirimos o conceito de quem vamos ser. É ali que você decide se vai ser aquele que zoa, ou aquele que ajuda a levantar quem tomou um capote, ralou o joelho e esparramou os livros pelo chão.
É naquela selva de pedra , que você desenvolve sua aptidão para ser conciente... ou não, para ter bom carater... ou não, para liderar... ou não, para ser querido... ou não, e para no futuro ser um ser humano digno e louvável... ou não. É ali , no primário, que você inconscientemente ou até mesmo conscientemente consolida sua base como ser humano que pensa, sente e diz... ou não. E eis que o primário é formado pelos longos anos que antecedem os temidos 3 anos do segundo grau.

COLEGIAL
O tempo passa. Enfim chegam aqueles 3 anos tão aguardados e esperados com curiosidade e expectativas, colegial, segundo grau, whatever... chame como quizer.
E são os 3 anos em que você vai dar acabamento para aquela escultura que você lapidou aos poucos no primário. Sim, eu diria que o colegial é quando você da o acabamento para a escultura de yourself. Já a faculdade eu descreveria como um "spray solidificante", to inspirada hoje rs. Mas nós não chegamos na facul ainda certo ? Então... ok, eis que você se encontra no colegial. E ali está a responsabilidade de escolher o acabamento certo para sua escultura. Misturado com os desarranjos de estar entre a criança sem preocupações que você foi nos anos anteriores , e o jovem adulto cheio de cobranças que você está no caminho de se tornar nos anos que iram vir. É o período em que você vai dar o acabamento para a sua obra, em meio à mudanças hormonais, cobranças dos pais, cobranças dos colegas, modismos, achismos, fofocas, intrigas, amores, dores, besteiras e etc etc etc. Tudo isso entrelaçado com a sociabilidade que você tem... ou não, com o esboço de ser humano que você já materializou... ou não e com as peripécias diárias que inundam essa fase da vida.
Se trata puramente, de se firmar como ser humano. De escolher o seu papel. Escolher entre fazer um papel com o qual você realmente se indentifica, ou fazer um papel conveniente para agradar as massas, ou para conseguir algo . É o seu personagem, é a sua vida, um pedaço relevante dessa obra pitoresca que a gente entende por viver.
Sim, o colegial é f***. Você assiste a novela, dirige, produz e protagoniza , tudo ao mesmo tempo. E o que você faz , ou não faz, é que diz se você é o dono da emissora ou o faxineiro.
São os 3 anos 'vilões', mas como em toda novela, quem da o ar da graça ? Claro, o vilão. Não é a toa, que mesmo em meio à todas as adversidades que certamente existem e sempre vão existir ali, são aqueles 3 anos, que muitas vezes guardam as lembranças mais loucas, engraçadas e memoráveis que uma pessoa possa ter. Em meio à amores e dissabores, quanta coisa nós absorvemos ali, quanto nós aprendemos ? Tanto ! Nos divertimos, nos machucamos, odiamos, infernizamos, generalizamos, atrapalhamos, ajudamos, julgamos, fomos julgados, rotulamos e fomos rotulados... fizemos muito ! Muito ! Fizemos barulho. Assobios, gritos, palmas, risada, choro, bagunça , confusão. Saudade !



FAÇA A SUA CRONOLOGIA... !



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